Bonitas, magras e saudáveis:
Passando pela sala de espera do Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas
nota-se o grande número de mulheres esperando por uma consulta pré ou pós-operatória.
As pacientes femininas são responsáveis por 70% das mais de 500 cirurgias realizadas desde o início do programa, em 2010. Cada uma delas leva consigo uma história de superação. Entre as mulheres participantes, 62% voltaram ao mercado de trabalho, muitas começaram um novo relacionamento, ou reataram um antigo romance, e 85% das pacientes melhoraram seu desempenho sexual.
Para o coordenador do Programa de Cirurgia Bariátrica, Cid Pitombo, a alta procura de mulheres pelo programa se deve à estética e à preocupação que a mulher tem em cuidar da saúde. “A mulher se incomoda mais com a obesidade do que o homem. E a procura é muito maior”, diz.
Saúde é que interessa
Acostumada a comer somente fast food, Suramaia da Silva Daher, de 31 anos, chegou a pesar 120 kg e mudou radicalmente hábitos alimentares após a cirurgia. “Decidi operar visando o meu bem estar. Hoje estou muito bem. Em menos de 2 meses já perdi 20kg”, destaca a dona de casa, que agora gosta ainda mais de si.
A copeira Claudialucia Cunha de Oliveira, de 45 anos, ficou mais de uma década fora do mercado de trabalho por conta da obesidade. “Cheguei a pesar 170 kg. Hoje peso 71 , trabalho, tenho outra vida”, conta.
Caso Perdido?
Casada e com um filho, Adriana Guimarães Fontes, de 38 anos, tinha 140kg e decidiu operar depois de se cansar das reclamações do marido. Hoje, com 78 kg e boa forma, ela frequenta academia, cuida do corpo e se sente mais bonita. “Meu marido e meu filho sentem ciúmes quando saem comigo”, conta, feliz.
Sem fila de espera
As mulheres que desejam fazer a cirurgia bariátrica no Programa do Estado devem buscar um atendimento ambulatorial mais próximo de sua casa para que um médico faça umaprimeira avaliação. Se a operação for indicada, o médico solicita uma segunda avaliação para a Central de Regulação de Cirurgia Bariátrica do Estado, que encaminha o pedido ao Hospital Estadual Carlos Chagas. O paciente é contatado e tem uma consulta de avaliação marcada. E, importante, não há fila de espera. A equipe do médico Cid Pitombo também acompanha todo o pós-operatório especializado, com orientações de nutricionista, psicólogo e avaliação periódica pelo cirurgião.
De acordo com o Ministério da Saúde, a proporção de pessoas acima do peso tem avançado no Brasil. No estado do Rio de Janeiro, 17,2% das mulheres estão obesas, média maior que a nacional e maior do que a porcentagem de homens, que é de 15%.
TÉCNICA MENOS INVASIVA
O Governo do Estado do Rio de Janeiro tem o
primeiro programa com a totalidade das cirurgias
bariátricas feitas exclusivamente por videolaparoscopia.
A utilização da técnica apresenta diversas
vantagens na comparação com as técnicas
convencionais: reduz o tempo de cirurgia e anestesia;
menor incidência de complicações imediatas
ou no pós-operatório; retorno mais rápido às
atividades cotidianas e ao trabalho e resultado
estético superior aos das técnicas convencionais.
Além disso, a técnica -- feita através de pequenos
furos, nos quais são introduzidos uma microcâmera
e micropinças -- apresenta menos de 1%
de mortalidade em grupos operados.
Após a cirurgia, elas adquirem maior qualidade de vida, retomam trabalhos, melhoram convívio social e até a vida sexual
“O principal ganho para a
população é a agilidade no
diagnóstico”
MULHERES OPERADAS
62%
CONSEGUIRAM UM NOVO EMPREGO
85%MELHORARAM A VIDA SEXUAL
Fonte: portal da saúde Rio de Janeiro
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