quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CAMINHADA "EU CUIDO DO MEU CORAÇÃO"

Domingo, 02/12 as 8hs iremos realizar uma CAMINHADA EU CUIDO DO MEU CORAÇÃO, saindo da Clínica Família Gardênia Azul chegando até o Bosque da Freguesia, e encontraremos com nossos alunos e alunas do Programa Academia Carioca da Saúde na Porta principal do Bosque da Freguesia. Caminharemos em prol do nosso próprio coração, demonstrando que com a prática regular de atividade física cuidamos do nosso Coração.

E ao mesmo tempo estará acontecendo em Copacabana a CAMINHDA EU CUIDO DO MEU CORAÇÃO no Copacabana Palace até Garota de Ipanema, junto com o pessoal da Sociedade Brasileira de Cardiologista.

Pratique atividade física regularmente, promovendo qualidade de vida e promoção de saúde para toda a população do Rio de Janeiro.




By

Ágata Reis

sábado, 24 de novembro de 2012

Pratique atividade física regularmente

Pratique atividade física regularmente, mais ou menos 3x ou mais por semana, pois a prática da atividade física se combate a obesidade, alivia as dores articulares, regulariza a pressão arterial, aumenta-se a auto estima, elimina o nível de estresse no nosso corpo nos trazendo felicidade e nos promovendo qualidade de vida, promoção de saúde.



Vamos ficar atentos aos nossos indicadores de saúde!!!!!!!!

Previnindo-se e promovendo atividade física, nos trazem longevidade, e qualidade de vida. FAÇA e pratique exercícios físicos continuamente e regularmente. Caminhe, nade, pedale, dançe, jogue futebol, frescobol, voleibol, basquetebol, handebol, peteca, corra e etc.


Bye

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/11/participantes-da-serie-viva-mais-leve-perdem-peso-e-tem-melhora-na-saude.html

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ministério da Saúde realiza mobilização para testagem de HIV

Data de Cadastro: 20/11/2012 as 13:00:56 alterado em 20/11/2012 as 13:10:29
 
LUTA CONTRA AIDS
 
     
Cerca de 70% dos pacientes com aids, que recebem medicamentos pelo SUS, apresentam cargas virais indetectáveis, ou seja, estão vivendo cada vez mais
O Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, irá realizar uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, em todo o país. A estratégia faz parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, lembrado em 1º de dezembro, e que foi apresentada nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Confira a apresentação Secretario de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Confira a apresentação do coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
Confira apresentação do Diretor do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.

Entre as ações, está o lançamento do novo boletim epidemiológico, que traz, como novidade, a inclusão de informações sobre monitoramento clínico dos pacientes, carga viral, contagem de CD4 (situação do sistema imunológico) e tratamento. A ampliação da testagem no pré-natal é um dos destaques. Estudo do Ministério da Saúde com parturientes indica que, em 2004, 63% das mulheres gestantes realizaram o teste. Entre 2010 e 2011, esse índice foi de 84%, um aumento de 21 pontos percentuais.
O boletim mostra ainda queda de 12% no coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão). A taxa de 6,3 óbitos por 100 mil habitantes em 2000 caiu para 5,6 em 2011.
Cerca de 70% dos pacientes que vivem com aids no Brasil, e que estão em terapia antirretroviral, apresentam cargas virais indetectáveis. Isso significa que as pessoas que têm a infecção e recebem medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão vivendo cada vez mais. "O Ministério da Saúde considerou como prioridade trabalhar, não apenas o dia de combate à Aids, como também essa ação de mobilização. A campanha serve para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, com ampliação do acesso da população aos testes rápidos nas unidades básicas de saúde”, frisou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.
FIQUE SABENDO - A partir dessa quinta-feira até 1º de dezembro – as unidades da estratégia de mobilização “Fique Sabendo” estarão em todas os estados do país, oferecendo a testagem para HIV/aids, sífilis e hepatites Be C. Com apenas uma gota de sangue colhida, o resultado do teste rápido sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame, e em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.
“O diagnóstico precoce produz dois impactos positivos: o individual e o coletivo. Primeiro, é importante que o paciente saiba que está infectado, isso possibilita um tratamento eficaz e mais rápido, reduzindo os riscos e melhorando a qualidade de vida. Segundo, reduz a carga viral negativa. Viver com HIV não é simples, mas saber é muito melhor", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

TESTE RÁPIDO- Desde a sua implantação em 2005, foi registrado aumento de 340% no número de testes ofertados (de 528 mil, 2005, para 2,3 milhões, em 2011). De janeiro a setembro deste ano, já foram distribuídas 2,1 milhões de unidades do exame. A expectativa é fechar 2012 com a remessa de cerca de 2,9 milhões, apenas para detecção do HIV.
Para a Mobilização Nacional, o Ministério da Saúde enviou às capitais, 386.890 testes rápidos para HIV, 182.500 para sífilis, 93 mil para hepatite B e 93 mil para a C. No total, foram 755.390 unidades de insumos, conforme a solicitação de cada estado. Os testes rápidos para diagnóstico de HIV/aids, hepatites virais e sífilis estão disponíveis, gratuitamente, em toda a Rede Pública de Saúde.
“A política de acesso aos testes tem mostrado estar no caminho certo. Segundo Pesquisa de Comportamentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP), a realização de testagem de HIV passou de 20%, em 1998, para quase 40% na população adulta brasileira, em 2008”, observao diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
A realização do teste é recomendada para toda a população, especialmente para alguns grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade para a infecção pelo HIV, como homens que fazem sexo com homens (HSH) (54%), mulheres profissionais do sexo (65,1%) e usuários de drogas ilícitas (44,3%). Isso porque a epidemia no Brasil é concentrada e o país focaliza, prioritariamente, as ações de prevenção do governo federal nessas populações.
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS – A taxa de incidência de aids no Brasil tem se mantido nos mesmos patamares, nos anos recentes, embora apresente diferenças regionais. Esses e outros dados epidemiológicos da aids serão destaques do Boletim Epidemiológico que será lançado no dia 1 de dezembro, com números atualizados até junho de 2012. Os dados apontam que a taxa de incidência da aids no Brasil, em 2011, foi de 20,2 por 100.000 habitantes. Nesse ano, foram registrados 38,8 mil casos novos da doença. O maior volume de casos continua concentrado nos grandes centros urbanos.
A região Sudeste apresenta redução nas taxas de incidência de aids de 27,5 casos (para cada 100 mil) - em 2002 - para 21,0 em 2011. Nas regiões Sul, Norte e Nordeste, há leve tendência de aumento. O Centro-Oeste apresenta comportamento similar ao Brasil, ou seja, a epidemia continua no mesmo patamar.
A taxa de prevalência (percentual de pessoas infectadas pelo HIV), em 2010, foi estimada em 0,42%. Em relação à mortalidade por aids, o país apresentou média de 11.300 óbitos por ano na última década. O coeficiente de mortalidade padronizado (número de óbitos para cada 100 mil habitantes utilizando-se uma população padrão) vem apresentando queda. Enquanto em 2000, era de 6,3, em 2011 o número registrado foi 5,6, o que representa redução de 12%. O diagnóstico precoce seguido do acesso, em tempo oportuno, à terapia antirretroviral explica a queda de óbitos em decorrência da aids.
MONITORAMENTO - O aumento do diagnóstico tem se refletido no crescimento da proporção de indivíduos HIV positivos que são identificados precocemente. Em 2006, 32% dos pacientes chegavam ao serviço de saúde com contagem de CD4 superior a 500 células por mm3, o que indica que o sistema imunológico do paciente ainda não está comprometido. Em 2010, esse percentual subiu para 37%.
A incorporação de novos medicamentos no tratamento contra a aids também tem contribuído para diminuir as estatísticas de óbitos em consequência da infecção. Em 2010, a etravirina passou a ser oferecida no SUS para pacientes com resistência aos outros antirretrovirais. Já o tipranavir foi incluído no rol de medicamentos disponíveis no país, desde o ano passado. É o primeiro antirretroviral de resgate terapêutico que poderá ser utilizado por crianças de 2 a 6 anos de idade.
Em outubro desse ano, o Ministério da Saúde assinou acordo com os laboratórios Farmanguinhos, Fundação Ezequiel Dias e Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco para a fabricação da dose fixa combinada (uma só pílula) dos antirretrovirais tenofovir, lamivudina e efavirenz, o chamado tratamento 2.0. A iniciativa vai facilitar a adesão do paciente ao tratamento da aids, seguindo tendência mundial de simplificar os esquemas de terapia. A expectativa é que o comprimido único já esteja disponível no SUS em 2013.
O Ministério também está incorporando, como parte do arsenal terapêutico de medicamentos de terceira linha (esquemas de resgate para pacientes que não responderam satisfatoriamente aos de primeira e de segunda linha), o maraviroque. O antirretroviral pertence a uma nova classe de medicamentos e, inicialmente, irá beneficiar 300 pacientes no país, a partir de próximo ano. Será o quinto antirretroviral de terceira linha disponibilizado pelo governo.
CAMPANHA – O tema da campanha pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano irá destacar a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV/aids. A estratégia prevê veiculação de mensagens de promoção ao diagnóstico de HIV, com base nos direitos humanos e no combate ao estigma e preconceito. A divulgação nacional será feita em TV, rádio, salas de cinema e internet.
As mensagens irão mostrar que o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública. Os protagonistas da campanha, que vivem com HIV e descobriram sua sorologia por meio do teste, irão incentivar a realização do exame. A campanha terá a seguinte abordagem: “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá à unidade de saúde e faça o teste de aids”.
Das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.
O público alvo é a população em geral, especialmente a que vive em situação de maior vulnerabilidade, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e profissionais do sexo. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/8211/162/ministerio-da-saude-realiza-mobilizacao-para-testagem-de-hiv.html


 

Gravidez é maior causa de morte entre adolescentes no mundo, diz ONG

Permitir acesso a métodos anticoncepcionais e planejamento familiar poderia salvar até 1,8 milhões de vida por ano, estima organização de defesa dos direitos da infância

BBC |




Prevenir violência na infância reduz em 61% o risco de depressão no adulto

Estudo pioneiro avaliou impacto das agressões na saúde mental masculina e detectou que a violência é mais influente na doença do que o abuso de drogas

Fernanda Aranda, iG São Paulo |



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Roda de Conversa sobre Alimentação saudável ao Diabético e como preveni-lo


Na última sexta-feira, dia 16 de novembro, foi realizada na Clínica da Família Padre José de Azevedo Tiúba uma roda de conversa sobre diabetes com os moradores de Gardênia Azul. A atividade, organizada pela educadora física Ágata em parceria com o NASF, fez parte da celebração do Dia Mundial do Diabetes. Durante a conversa discutiu-se sobre "o que é o diabetes" e "como fazer para preveni-lo". Ao final, foi degustado um bolo de casca de maçã preparado sem adição de açúcares.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

DIA MUNDIAL DO COMBATE AO DIABÉTICO


Exercícios Físicos e Diabetes Mellitus

De acordo com XAVIER (2009), o sentimento dos diabéticos com relação à sua condição leva a todos os agentes da saúde, a inferir que a doença significa mais do que um conjunto de sintomas, mas que possui muitas representações simbólicas e culturais. A forma pela qual os indivíduos entendem a realidade vai determinar a sua maneira de se conduzir na vida. Assim, de acordo com o que o paciente sabe de sua doença, seu real significado, seus riscos e controle de suas atitudes e estilo de vida se encaminharão para a prática no seu cotidiano.
Diante do alto interesse do núcleo da saúde no tratamento de seus pacientes diabéticos, aumenta-se a busca por novas condutas para que o mesmo conviva com a doença, mas de forma que não a deixe atrapalhar nas atividades diárias. Diante disto, várias pesquisas foram feitas e tiveram como resultado a implantação de programas de exercícios físicos para que surtissem efeitos positivos sobre os portadores desta doença crônica. Desde o século XVIII, o exercício físico vem sendo defendido como instrumento que traz benefícios no tratamento de pacientes com diabetes mellitus (RAMALHO, 2008). As atividades físicas são importantes para os diabéticos (tipos I e II), devendo ser praticadas regularmente. Pois entre outras coisas, evitam o desenvolvimento e as complicações da doença, ajudam a manter o peso ideal, controlam a glicose na corrente sanguínea, evitam o endurecimento dos membros e melhoram suas condições gerais de saúde (FRANCO, 2005). Em pacientes diabéticos tipo I, apesar de um programa de exercícios melhorar a sensibilidade à insulina, não demonstra uma melhora no controle glicêmico, mas é indiscutível que eles possam influenciar nos resultados. No entanto, estes podem ser alterados, se, a fim de prevenir a hipoglicemia, o paciente não aplicar a insulina, não tiver uma orientação nutricional adequada, sobre o que deve ser ingerido antes dos exercícios e exagerar na alimentação. Nos de tipo II, a ocorrência freqüente de resistência à insulina, obesidade, anormalidade no perfil lipídico e doença cardiovascular, tornam o exercício um potente coadjuvante aliado na terapêutica e com baixo risco de hipoglicemia.
Todo paciente, independente do tipo de diabetes apresentada, deve realizar uma avaliação prévia para saber quais exercícios e em que quantidade praticá-los. Esta avaliação consiste na observação e na palpação do paciente, notando suas extremidades, o tônus fisiológico do músculo, força para um determinado movimento (aplicando o teste de força), articulações e pele (viscosidade e possível edema). Na avaliação é muito importante fazer uma anamnese, ressaltando o peso (se encontra dentro de seu peso normal), se possuem histórico familiar de diabetes e se fazem parte de nenhum grupo étnico de alto risco. É relevante submeter o paciente a um exame clínico geral, para a observação de fundo de olho, presença de neuropatias, osteopatias, e cardiopatias.
Ainda se faz importante essas avaliações, pois o paciente, ao realizar determinados exercícios pode vir a sofrer alguma compensação articular ou lesão muscular. Assim, um profissional como o fisioterapeuta, por exemplo, pode detectar alguma alteração deste tipo e traçar um plano de tratamento específico para o mesmo, de acordo com as indicações e as contra-indicações, utilizando alguns recursos manuais, como manobra articular de Maitland, técnica de Jones ou algum tipo de alongamento, a depender do que o paciente apresenta.
Após a inspeção e, de acordo com o diagnóstico e os resultados, será possível criar um plano de exercícios que este paciente possa efetuar e em quais quantidades praticá-los. Também é muito importante traçar um plano alimentar, pois ele terá que se restringir a determinados alimentos antes, durante e depois da prática do exercício. Um indicador importante no controle da diabetes, resultando na alteração da hemoglobina dos glóbulos vermelhos, é a hemoglobina glicosilada, que aliada ao controle do açúcar na corrente sanguínea, melhora seus índices com os exercícios regulares (SÖNKSEN, 2000). Segundo FRANCO (2005), o diabetes não impede a prática de esportes. Basta apenas, quando o paciente é tratado com insulina, tomar algumas precauções. O paciente diabético deve verificar se sua diabetes esta bem controlada, pois em caso de um exercício intenso poderá agravar ainda mais suas glicemias; diminuir as doses de insulina que vão atuar durante o exercício; comer mais: antes ou durante um exercício longo, por exemplo, uma caminhada, e, sobretudo depois, já que um mal-estar hipoglicêmico poderá surgir após uma atividade física; e evitar a injeção de insulina no membro que vai trabalhar, por exemplo, na coxa, no caso de bicicleta, pois a reabsorção de insulina será mais acelerada. O nível circulante de insulina antes e durante o exercício é também essencial para o desempenho e a prevenção da fadiga. O corpo precisa de certa quantidade de insulina circulante durante o exercício: quando reduzida, pode causar uma resposta hormonal excessiva, que eleva o nível de glicose sangüínea e a produção de cetonas. Por outro lado, se o nível de insulina circulante for alto durante a atividade, pode inibir a liberação de alguns hormônios que elevam a glicose levando a hipoglicemia (VÍVOLO, 2008). A melhora nas medidas fisiológicas, tais como a redução de triglicérides e do LDL, o aumento do HDL, a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e em atividade, a redução da pressão arterial, entre outras que decorrem de um estilo de vida fisicamente ativo, são ainda mais importantes nos portadores de diabetes, uma vez que o risco de mortalidade por doenças coronarianas é quatro a cinco vezes maiores nesses indivíduos em comparação com aqueles que não apresentam diabetes (FRANCO, 2005). A redução dos índices de glicemia é um dos efeitos mais significativos da atividade física no diabetes. A glicose é fonte predominante de energia nos 30 primeiros minutos de exercício (VÍVOLO, 2008). Assim, a atividade física tem função parecida com a insulina, no que diz respeito ao aumento da utilização de glicose pela célula. Uma queda para valores inferiores a 60-70 mg/dl caracteriza hipoglicemia induzida pelo exercício, o que é mais comum em pessoas com diabetes que utilizam insulina do que os que não usam. Mas mesmo indivíduos que não têm diabetes estão sujeitos a hipoglicemias durante o exercício, o que causa tontura, visão turva e até desmaio. De acordo com FECHIO e MALERBI (2004), apesar das vantagens da atividade física, uma grande parte da população é inativa ou se exercita em níveis insuficientes para alcançar resultados satisfatórios para a saúde. Estima-se que 50% dos indivíduos que começam um programa de exercício interrompem-no nos primeiros seis meses. A literatura tem apontado que a maioria das desistências ocorre durante os três meses iniciais com resultados semelhantes em todas as faixas etárias, independentemente do sexo. Tal como ocorre em pessoas não diabéticas, a prática regular de exercício pode produzir importantes benefícios a curto, médio e longo prazo (MERCURI e ARRECHEA, 2001). Nestes benefícios pode-se incluir o aumento do consumo da glicose, diminuição na concentração basal e pós-prandial da insulina, aumento na resposta dos tecidos à insulina, melhora nos níveis da hemoglobina glicosilada, melhora o perfil lipídico, pois diminui os triglicerídeos e contribui para diminuir a pressão arterial. Aumenta o gasto energético, pois favorece na redução do peso corporal, diminuição na massa total de gordura, preservação e aumento da massa muscular, melhora no funcionamento do sistema cardiovascular, aumenta a força e elasticidade muscular, promove uma sensação de bem-estar e melhora na qualidade de vida. No mais, independentemente das alterações fisiológicas que acompanham o exercício, também ocorrem alterações comportamentais que favorecem o cuidado e o autocontrole por parte do paciente. E, conseqüentemente, contribuem para melhorar sua auto-estima, convívio social, para que a doença não venha a impedir que ele realize todas as atividades normais que uma pessoa sem a doença desempenha.
É claro que os programas para portadores da DM não podem ser iguais aos de uma pessoa que não a possui. A orientação deve ser individualizada com relação a duração, intensidade, modalidade e freqüência. É especialmente importante a realização do aquecimento, do resfriamento e do alongamento. Como produzem mais produtos finais de glicosilação do que os não diabéticos (ou seja, as moléculas de glicose aderem a várias estruturas do corpo, incluindo a cartilagem e o colágeno),os pacientes diabéticos apresentam uma maior tendência ao endurecimento e perda da sua flexibilidade normal. Também, correm mais risco de desenvolver doença cardíaca e sofrer infartos silenciosos, dessa forma, o aquecimento e o resfriamento adequados ajudam a impedir a arritmia ou os eventos cardíacos sofridos durante e depois do exercício.
São mais propensos à desidratação quando o açúcar sanguíneo sofre alta anormal. Com o volume sanguíneo reduzido (resultante de uma combinação entre a sudorese e a desidratação preexistente), pode haver um desmaio caso o indivíduo pare o exercício abruptamente sem fazer o resfriamento, permitindo que o corpo desconcentre o fluxo sanguíneo dos músculos e o devolva à circulação central (TEIXEIRA, 2008).

 

 




 
*No caso de obesidade, a prática diária é recomendada*No caso de obesidade, a prática diária é recomendada
** O tempo sugerido deve ser acrescentado de 5-10 minutos de exercícios de alongamento e mobilidade articular antes e após a atividade principal.

 

A implantação de um programa de atividade física em pacientes que apresentam também outras doenças torna-se mais difícil. Porém com persistência é possível que esses pacientes adotem um “novo” estilo de vida para terem resultados mais positivos futuramente. A mudança de comportamento do paciente diabético sedentário é muito proveitosa, já que agora se dispõe a ocupar seu tempo com a realização de atividades físicas. A diabetes é mais difícil de ser tratada do que outras condições crônicas, como à hipertensão, por exemplo, porque sua administração próspera está diretamente relacionada a uma maior extensão na melhora do estilo de vida, que está fora do alcance do profissional. Dessa forma, estes travam verdadeiras “batalhas” com seus pacientes diabéticos em relação à mudança de hábitos alimentares, exercícios e mudanças que envolvem hábitos vitalícios. Além disso, muitos sentem dificuldade em tratar a questão da instabilidade de comportamento, pois a maioria não foi preparada para isso.
De uma maneira lógica, os diabéticos passam a acreditar mais no tratamento, quando verificam, por intermédio do teste da glicemia capilar antes e depois do exercício, que este, diminuiu os níveis glicêmicos, controlando o diabetes e melhorando, assim, a auto-estima dessas pessoas (TEIXEIRA, 2008).

Conclusão

A prática de exercícios físicos é imprescindível no tratamento e controle da Diabetes Mellitus, já que com seus diversos benefícios ajuda não só a melhorar o quadro físico do paciente, mas também, o lado emocional, mental e o seu convívio na sociedade como uma pessoa não diabética. Também é importante levar em consideração a personalidade do paciente, pois ele pode estar seguindo todas as recomendações corretamente, mas ser uma pessoa, agitada, nervosa ou depressiva, o que pode acarretar o aumento dos níveis glicêmicos, alterando o controle da doença (TEIXEIRA, 2008).

Atividade Física

A atividade física é de fundamental importância e deve estar integrada na vida do paciente diabético devido aos benefícios do exercício à ação da insulina.

Ela contribui para a redução da glicemia e da necessidade de insulina no diabético tipo 1, e medicamentos no tipo 2, pois melhora a captação de glicose pelas células. Além desses benefícios, a atividade física ainda contribui com a melhora da circulação sanguinia, o que no paciente diabético é por vezes prejudicado, isso sem falar nos efeitos benéficos do controle da pressão arterial e das dislipidemias, redução do risco de doença cardiovascular asterosclerótica, redução e controle do estresse, melhora da auto-estima e da qualidade de vida .Todos esses benefícios se dão através da pratica de exercícios físicos, principalmente aeróbicos. Já pacientes com diabetes tipo 2, além dos benefícios citados acima, com a prática regular de atividade física, conseguem um maior controle das glicêmias, devido ao maior transporte da glicose para dentro do músculo, que aprimora e prolonga o controle glicêmico.
As atividades físicas são importantes para os diabéticos, devendo ser praticadas regularmente, pois evitam o desenvolvimento e as complicações da doença, ajudam a manter o peso ideal, controlam a glicose na corrente sanguínea, evitam o endurecimento dos membros e melhoram suas condições gerais de saúde. Conclusão: A prática de exercícios físicos é imprescindível no tratamento e controle da Diabetes Mellitus, já que com seus diversos benefícios ajuda não só a melhorar o quadro físico do paciente, mas também, o lado emocional, mental e o seu convívio na sociedade.







Educação Orientada e Educação em Saúde - Programa Academia Carioca da Saúde = Qualidade de Vida


Bye

Ágata Reis
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

CUIDADOS A UM BEBÊ!!! Grupo de Gestantes

Realizadas diversas dinâmicas em dupla e coletivas com rodas de conversas e debates, autoconhecimento, como cuidar de um bebê.
Contaram sobre as experiências da vida de cada uma, gostaram das dinâmicas e a partir de dezembro inicia-se as sextas-feiras de 9:00 as 9:30 a turma para academia carioca para gestante. Com restrição aos 3 e 4 meses de gestação, a partir do 5 ao 9 mês da gestação virão participar e fazer parte da turma da Academia Carioca Gestante da CF JAT. Onde irão ser avaliadas com peso, altura e medidas antropométricas, verificação de PA.
Felicidades e se cria um grande grupo com diversas orientações e prevenções ao Acolhimento Mãe-bebê.
 

Saúde Bucal Dra Renata


Dinâmica em dupla: autoconhecimento, trocas de experiências

 
Saúde Bucal em Gestantes


 
Como cuidar de um bebê: com assaduras, como dar banho, remelas, secreções e gengivas dos bebês.. toda uma orientação para com as mães e seus filhos e respectivos filhos.
 

 
Daqui desse grupo 9 são alunas do 1º Grupo de Gestantes da Academia Carioca junto de seus colaboradores Agente de Saúde Miriam e Cláudia Gomes
 
 
 
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

PROJETO DESINTOXICAÇÃO ALCOÓLICA

Hoje, aqui no Auditório Centro de Cultura e Ideias -CF JAT, as 9hs foi realizado a apresentação do Projeto Desintoxicação Alcoólica da CAPSad Antônio Carlos Mussum AP 4.0 e outras equipes que implantaram este projeto na 3.3.
Com objetivo articulação de rede territorial / casos clínicos - junto de seus parceiros da educação, assistência, conselho tutelar, comunidade.

Apresentado por Regina Senna e Eunice D´Assumpção





 
 

CAMPANHA DO FIQUE SABENDO DIA 10/11 - 8hs as 17hs Clínica da Família Padre José de Azevedo Tiúba

A data da campanha do fique sabendo e preventivo ficou para o dia 10 de novembro.

O sábado pode ser um bom dia para o lazer, para praticar esportes, estar com os amigos e a família. Mas também pode ser uma ótima oportunidade para dar uma ...
pausa na correria do dia-a-dia e olhar para a sua saúde.

Pensando nisso, dia 10 de Novembro de 2012, das 8h às 17h, os profissionais de todas as Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde estarão esperando por você para o Sábado da Prevenção - "Fique Sabendo" e "Saúde da Mulher".

Nesse dia, serão realizados testes de HIV/Aids e sífilis, exame preventivo ginecológico, vacinação contra a Hepatite B, entre outras atividades.

Não deixe de visitar nossas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde nesse sábado.

Divulgue para seus parentes, vizinhos e amigos! Estamos esperando por vocês!
Ver mais


terça-feira, 6 de novembro de 2012

PASSEIO COM A TURMA DA CLÍNICA PARA JARDIM BOTÂNICO

Saída da Clínica Gardênia as 8:15 da manhã com direito a ônibus e lanches com destino a um ponto turístico do Rio de Janeiro: Jardim Botânico.
Em breve mais fotos e fotos dinâmicas, lanche e etcs.

Agradecer a presença da Téc Enfermagem Leda, Agente de Saúde Bianca (Equipe Nova Esperança), Oficineira Marina (SESQV) e Dinamizadora Camila (SESQV).
Participaram desse passeio 35 pessoas: idosas e adultos.



DICA SAUDÁVEL!!!


Ingerir água traz muitos benefícios a saúde e previne derrame cerebral e parada cardíaca e tais como:

Confira os benefícios diretos da ação da água no organismo:
  • regula a temperatura do corpo por meio da eliminação do suor;
  • ajuda na digestão de alimentos;
  • auxilia a distribuição de nutrientes pelo corpo até as células;
  • ajuda a retirar o ácido lático na prática de esportes;
  • melhora a circulação sanguínea;
  • melhora o funcionamento do intestino;
  • elimina resíduos metabólicos pela urina;



quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Grupo Hipertensão e Diabete Mellitus - Equipe Ixora

Hoje na Clínica da Família Padre José de Azevedo Tiúba, realizou de 8hs as 10hs Grupo de Hipertensão e Diabete Mellitus no Auditório Cultura e Ideias com a presença de alguns moradores da região e toda a Equipe Ixora. Falando sobre Hipertensão: o que é? Como prevenir? como se alimentar? a prática de atividade física regular e uma roda de conversas com ACS, Médico, Enfermeira e usuários.

De grande produtividade a ser realizada outro grupo de Hipertensão da mesma Equipe no mês que vem.






O próximo grupo a ser realizado pela Equipe Ixora será de Gestantes no dia 08/11 as 8hs as 10hs;


Bye

Ágata Reis