Pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da USP avaliou 86 pacientes.
Resultados da 1ª etapa do estudo foram publicados na 'Psychiatry Research'.
Uma pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) aponta que 72% dos pacientes com compulsão sexual avaliados possuem outro tipo de transtorno psiquiátrico associado.
A primeira fase do estudo, publicada na revista científica "Psychiatry Research", analisou um grupo de 86 homens com diagnóstico de comportamento sexual compulsivo. Mais de 70% deles apresentaram pelo menos uma "comorbidade psiquiátrica associada", como transtornos de humor ou de ansiedade, segundo uma nota divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo nesta quarta-feira (3).
Do total de participantes, 22% preencheram critérios para risco de suicídio, segundo a nota. "Sintomas de ansiedade e depressão, quando tratados, podem amenizar o descontrole sexual" para que seja buscado um equilíbrio melhor, disse o pesquisador Marco Scanavino, do Instituto de Psiquiatria da USP.
Dos membros do grupo com compulsão sexual, 57% se disseram heterossexuais, 26% afirmaram ser gays e 17%, bissexuais. Não foi registrada diferença quanto à compulsividade e quanto à presença de outros transtornos considerado a orientação sexual, afirmam os cientistas.
Entre os critérios para incluir os voluntários no estudo estavam sentir abstinência (mal-estar físico ou psicológico) quando se tenta evitar o sexo; ocupar-se de sexo no período em que a pessoa deveria estar trabalhando;e fracassar no controle do comportamento sexual.
A pesquisa vai entrar em sua segunda fase, segundo a nota divulgada pela secretaria. Pessoas sem diagnóstico de compulsão sexual vão ser avaliadas e passarão pelos mesmos exames aos quais foram submetidos os integrantes do grupo diagnosticado como compulsivo.
Voluntários saudáveis, que não foram diagnosticados com compulsão sexual, podem ajudar no estudo e participar. Os contatos, segundo o Hospital das Clínicas, podem ser feitos pelo e-mail ise.ipq.hc@gmail.com, pelo telefone (11) 9-9922-2198 ou pelo site www.compulsaosexual.com.br.
A primeira fase do estudo, publicada na revista científica "Psychiatry Research", analisou um grupo de 86 homens com diagnóstico de comportamento sexual compulsivo. Mais de 70% deles apresentaram pelo menos uma "comorbidade psiquiátrica associada", como transtornos de humor ou de ansiedade, segundo uma nota divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo nesta quarta-feira (3).
Do total de participantes, 22% preencheram critérios para risco de suicídio, segundo a nota. "Sintomas de ansiedade e depressão, quando tratados, podem amenizar o descontrole sexual" para que seja buscado um equilíbrio melhor, disse o pesquisador Marco Scanavino, do Instituto de Psiquiatria da USP.
Dos membros do grupo com compulsão sexual, 57% se disseram heterossexuais, 26% afirmaram ser gays e 17%, bissexuais. Não foi registrada diferença quanto à compulsividade e quanto à presença de outros transtornos considerado a orientação sexual, afirmam os cientistas.
Entre os critérios para incluir os voluntários no estudo estavam sentir abstinência (mal-estar físico ou psicológico) quando se tenta evitar o sexo; ocupar-se de sexo no período em que a pessoa deveria estar trabalhando;e fracassar no controle do comportamento sexual.
A pesquisa vai entrar em sua segunda fase, segundo a nota divulgada pela secretaria. Pessoas sem diagnóstico de compulsão sexual vão ser avaliadas e passarão pelos mesmos exames aos quais foram submetidos os integrantes do grupo diagnosticado como compulsivo.
Voluntários saudáveis, que não foram diagnosticados com compulsão sexual, podem ajudar no estudo e participar. Os contatos, segundo o Hospital das Clínicas, podem ser feitos pelo e-mail ise.ipq.hc@gmail.com, pelo telefone (11) 9-9922-2198 ou pelo site www.compulsaosexual.com.br.
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