PADI - Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso
O Programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso (Padi) do Rio funciona com seis equipes multidisciplinares sediadas nos Hospitais Municipais Souza Aguiar, Salgado Filho e Miguel Couto, prestando serviços prioritariamente a pessoas a partir dos 60 anos, portadoras de doenças crônicas que necessitem de cuidados contínuos que possam ser realizados na residência.
O Padi é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), em parceria com a Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SESQV) e operacionalizado pelo IABAS. O programa tem como foco a desospitalização, com a redução do tempo médio de internação hospitalar e a liberação dos leitos para outros pacientes.
As equipes compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais, são responsáveis pelo atendimento domiciliar ao paciente, treinamento do cuidador e participação efetiva da família. Para tanto conta com doze carros de apoio.
Depoimentos
“A melhora da minha mãe já se deu na Internação no Hospital e o PADI manteve essa melhora até agora através de orientações, estímulos e trabalho.Por eu ser uma pessoa leiga fazia tudo errado, agora estou fazendo tudo de acordo com as orientações da equipe do PADI, que por sinal são extremamente receptivos e educados, não somente a equipe que visita, mas também a equipe burocrática. “Eu não me sinto desprotegida com o PADI. Vocês do PADI estão se fazendo presente no nosso dia a dia.” Ondina Rodrigues da Silva , 84 anos
“Para mim o PADI deu um grande auxilio, pois minha mãe era totalmente limitada não se movimentava, não tomava nem água, além de outras coisas e eu também não sabia como cuidar, dava qualquer coisa pra ela comer até mesmo pela boca, mesmo ela tendo a sonda para se alimentar (GTT). Após as orientações escritas e dadas verbalmente de toda a equipe me ensinando como agir houve uma melhora significante da minha mãe, devo ressaltar a fisioterapeuta que é muito eficaz conseguiu recuperar muitos movimentos dos membros e do corpo e a fonoaudióloga que é uma profissional muito séria e competente que já fez minha mãe beber até sucos." Therezinha Rodrigues Barreiro , 77 anos
- Critérios de Inclusão no PADI:
Para inclusão do paciente no programa é necessário que o mesmo apresente os critérios de avaliação para inclusão, que são os administrativos, assistenciais e clínicos, conforme especificações abaixo: - Critérios Administrativos:
- O usuário deve morar em Áreas de Planejamento cobertas pelo Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso dentro da rede SUS do Município do Rio de Janeiro;
- O domicílio tem que oferecer a possibilidade de acesso a carro;
- O usuário tem que ser oriundo de unidades da rede SUS;
- O usuário precisa ter um responsável que assine o Termo de Compromisso do Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso;
- Haver disponibilidade de unidade hospitalar para suprimento das demandas de material e medicamentos necessários para assistência ao paciente;
- Haver vaga no Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso.
- Critérios Clínicos:
- Usuários prioritariamente idosos, acamados, portadores de doenças crônico degenerativas na fase aguda, que necessitam de cuidados paliativos com incapacidade funcional provisória ou permanente, internações prolongadas e recorrentes; passíveis de tratamento com as tecnologias disponíveis no Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso;
- O usuário não pode depender de equipamentos para manter as funções vitais;
- O usuário precisa estar clinicamente estável, conforme avaliação do médico responsável pelo encaminhamento para o PADI, em sua unidade de origem.
- Ter classificação funcional de acordo com a Tabela de Avaliação Funcional (Índice de Barthel).
- O usuário com o perfil para atendimento pelo projeto, mas que necessite de oxigenoterapia deverá ser avaliado pela equipe com o objetivo de analisar a viabilidade de atendimento de acordo com o caso clínico e segurança ambiental.
- Critérios Sócio-Assistenciais:
- Ter um responsável que assuma a função de cuidador, familiar ou não;
- O domicílio precisa ter recursos mínimos de infra-estrutura, saneamento básico e ventilação (ambiente com janela, específico para o paciente, com dimensões mínimas para um leito, ter meio de comunicação de fácil acesso);
- Ter o encaminhamento para o PADI, recomendado por médico da unidade de origem, baseado em critérios clínicos, garantindo a estabilidade clínica necessária para a transição para a modalidade de assistência de atenção domiciliar (desospitalização ou atendimento domiciliar) com registro em formulário próprio e resumo clínico.
- Critérios de Exclusão :
- Não ter cuidador que se responsabilize pelo paciente e assine o termo de compromisso com o PADI;
- Ser dependente de equipamento para manter os sinais vitais;
- Não morar na área de cobertura do programa;
- Não ser oriundo da rede SUS;
- Não ter meio de comunicação de fácil acesso;
- Não ter domicílios com infraestrutura que garanta à equipe condições mínimas de atendimento;
- Critérios de alta:
- Atingir os objetivos propostos pelo plano terapêutico;
- Mudança de complexidade;
- Mudança de residência fora da área de abrangência.
- Óbito.
Horário de Funcionamento:
Segunda à sexta-feira, no horário de 08h às 17h.
Composição da Equipe:
Médico clínico/geriatra, enfermeiro, assistente social, fonoaudiólogo, psicólogo, técnico de enfermagem, técnico administrativo, terapeuta ocupacional, nutricionista e fisioterapeuta.
Usuários encaminhados do CMS - Critérios para inscrição e avaliação domiciliar.
Residir em área de abrangência, Estar clinicamente estável, Possuir Responsável / Cuidador e Laudo médico constando história clínica do usuário encaminhando ao PADI.
TELEFONES DE CONTATO
PADI SOUZA AGUIAR – 3111-2629
PADI SALGADO FILHO - 3111-4119
PADI MIGUEL COUTO – 3111-3855
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